Não sei vocês, mas eu sinto que é um desafio e tanto estar no momento certo hoje em dia. Tem tanta distração e comparação no nosso mundo, que seguido eu me pego viajando entre o passado e o futuro. Entre o que não consegui fazer e o que ainda quero fazer.
Tenho percebido que a gente está vivendo nesta constante viagem entre tempos. Entre o “tempo bom que não volta mais” e o “ano que vem vou mudar de vida”.
E aí a gente esquece do que realmente importa: do processo, do caminho, do agora.
Obviamente é importante olhar pra frente e pra trás, do contrário seríamos todos inconsequentes demais.
Mas a obsessão maior não deveria ser antes, nem depois. Deveria ser e estar presente.
Deveria ser curtir o processo, curtir a rotina, conseguir aproveitar a viagem e cada curva, nova ou repetida, da jornada.
Sempre dando uma espiadinha lá na frente porque a gente tem que saber pra onde estamos indo, mas sem esquecer de voltar para a vida real.
O que vai fazer o nosso futuro melhor não é ficar olhando para ele. É viver o processo e a estrada mapeada. Porque sonhar é fácil e necessário, mas sonho sem processo não se realiza.
Quando a gente encontra um caminho agradável, não queremos sair dele nunca.
E assim a gente não foge, a gente… vive!
PS: voltei a meditar hoje depois de mais de seis meses. Não sei porque parei, realmente não lembro, mas um diazinho só já foi o suficiente pra me fazer pensar e repensar nas prioridades da vida. Incrível.
