Como saber o que é de verdade e o que é de mentira em um oceano de conteúdos gerados por IA?

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Você já deve ter visto vários vídeos super realistas feitos com IA nas últimas semanas. Não (mais) só na publicidade, mas em muitos perfis humorísticos também.

Você deve ter se perguntado se é ético ou não.

Você deve ter ficado empolgado com a facilidade de criação que isso trouxe.

Você deve ter se preocupado com o impacto que isso pode ter na produção de fake news — e imaginado como serão as próximas eleições.

Você deve ter ficado animado com a redução de custos para seu negócio.

Há várias reações possíveis, e eu tive todas as descritas acima, em diferentes momentos.

Mas, à medida que as produções ficam cada vez mais perfeitas, baratas e rápidas, eu pensei no futuro disso tudo.

Agora que nivelamos o jogo e qualquer empresa ou pessoa consegue gerar vídeos realistas a custos baixos, como vamos decifrar o que é verdade ou não?


(Gancho paralelo: talvez a gente esteja mais perto de não saber mais o que é verdade e que nossa noção de realidade seja toda baseada em como interpretamos os fatos e não como eles são, de fato. Na verdade, já é um pouco assim, mas a tendência é que fique ainda mais explícito. Mas eu vou deixar essa filosofada pra outro dia).


Eu tenho um palpite.

Vai ganhar sempre quem tem mais credibilidade, marca, reputação.

Por quê?

Porque quem tem, tem medo.

E credibilidade é tão difícil de construir que ninguém quer jogar fora.

(E mesmo assim, algumas ainda se arriscam ao reportarem um canguru impedido de embarcar no aeroporto…)


Portanto, caros colegas, se vocês ainda não começaram, comecem o quanto antes a construir suas marcas e a investir em branding.

Talvez marca seja agora o pilar mais importante para o marketing das empresas.

Não o único.

Mas, na dúvida, quem tem mais autoridade ganha.

E como comentei antes, o jogo está nivelando. Só performance não é mais suficiente.

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