Credibilidade é marketing

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Ninguém anda em uma montanha russa se não confiar que ela não vai cair. Da mesma forma, ninguém (ou ao menos ninguém deveria) compra um produto se não confiar que ele vai chegar. Essa é a história do dia.

Estou há um tempo querendo trocar de geladeira e ontem fiz uma busca no Google. Encontrei uma com um preço fantástico com ótimas condições e em um site aparentemente super confiável.

O site da loja tinha SSL, conteúdo, descrições bem feitas dos produtos, políticas de trocas e devolução, frete grátis, várias condições de pagamento, email e telefone de contato, CNPJ visível e vários outros detalhes que em tese reforçam a credibilidade de uma loja virtual.

Tudo muito legal, mas um detalhe importante fez eu desistir da compra e, mas importante ainda, desconfiar deste site: a falta de prova social.

O site não tinha comentários ou avaliações e a loja não tinha nenhum perfil nas redes sociais. Comprar de uma loja virtual que tem zero de relacionamento com os clientes? Nem pensar!

Marketing não é só publicar conteúdo, criar um site legal e oferecer um preço imbatível. É criar conexão, narrar histórias, se relacionar com a comunidade.

Se a empresa não está disposta a se relacionar os consumidores vão desconfiar. Mostre sua cara. Ou você tem vergonha do que oferece?

PS: se você já deixou de comprar algo pelo mesmo motivo conta aí por favor, vamos trocar decepções 🙂

Você faz o que ama ou ama o que faz?

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você faz o que ama ou ama o que faz
Photo by Priscilla Du Preez on Unsplash

Você faz o que ama ou ama o que faz?

Parece apenas uma inversão de ordem. Um mero jogo de palavras. Mas tem um sutil diferença que carrega uma pesada consequência para nossas vidas.

Fazer o que você ama significa puramente escolher as atividades que te dão prazer e ignorar todo o resto. É um sonho, mas todo tipo de trabalho carrega algumas atividades que podem não ser prazerosas, como questões burocráticas, relatórios ou longas reuniões. Optar por fazer apenas o que você ama limita você nessas atividades que não são tão agradáveis, mas necessárias em uma profissão. Quando você pensa em fazer o que você ama você foca na atividade em si e esquece dos motivos pelos quais você está fazendo o que está fazendo.

Amar o que você faz tem uma pitada diferente. Exige adaptação. Quando a gente ama o nosso trabalho aguentamos mais perrengues. Entendemos que algumas longas reuniões, relatórios e atividades burocráticas são “do jogo” e vemos isso não como uma barreira, mas como um detalhe suportável, um ponto de imperfeição fundamental. Quando você ama o que você faz não importa a tarefa que você precisa executar, pois você foca em um propósito muito maior e não em uma mera atividade.

Eu usei o “você” no texto, mas na real esse é o meu ponto de vista e como eu enxergo a vida. O que você acha?

Escreva mal para escrever bem

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lápis escrita caderno
Photo by Thought Catalog on Unsplash

Você só vai ter uma boa ideia se tiver muitas ideias ruins também. E só vai ter textos bem escritos se também escrever muito mal algumas vezes.

Ninguém acerta todas as vezes, então por que com você seria diferente?

Por várias vezes eu fiquei desolado porque não estava conseguindo escrever muito bem ou ser muito criativo.

E só depois percebi que considerar ideias imaturas e escrever textos ruins é exatamente o exercício que me prepara para ideias e textos melhores.

Perder o medo de escrever mal é o primeiro passo para escrever bem. E ainda assim, você não vai escrever bem todas as vezes. E tudo bem, é a vida.

Reforce seu castelo (ou divulgue o mapa do tesouro)

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castelo de areia
Photo by Rebecca Elliott on Unsplash

Se você é um bom profissional de marketing certamente já percebeu que hack sem conteúdo de valor é um castelinho de areia que desaba com a maré.

Mas percebeu também que conteúdo de valor sem plano de distribuição é um baú cheio de tesouros no fundo do oceano.

Ou você reforça o seu castelo ou divulga o mapa do tesouro.

Escolher

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Photo by Kyle Glenn on Unsplash

Escolher é deixar outras opções para trás. É priorizar.

Isso vale para uma decisão profissional de carreira, para uma estratégia de negócios, para a escolha de um título para seu artigo e coisas do tipo.

E sabe qual é a melhor decisão de todas? É sempre a que você toma.

Por que não existe o “se”.

“Se eu tivesse escolhido outra profissão”.

“Se eu tivesses optado por outra estratégia”.

“Se eu tivesse usado outra palavra no título de um texto”.

Todas essas hipóteses têm algo em comum. Elas não existiram. E se não existiram você não sabe se teriam sido uma melhor decisão.