Textos curtos

10 coisas que mudei este ano na minha vida e estão fazendo meu ano ser diferente e melhor do que o anterior

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Uma lista completamente pessoal de coisas que estou fazendo pra mudar depois de um ano bastante complicado. Até agora tenho tido sucesso e gostaria de expressar e publicar aqui tudo o que está me fazendo bem:

  • 1. Parar de encaixar a vida no trabalho e começar a encaixar o trabalho na vida.
  • 2. Parar de buscar aprovação das pessoas, principalmente das que estão em uma frequência que eu não quero estar.
  • 3. Parar de aceitar todos os feedbacks e entender que nem sempre a pessoa do outro lado está certa.
  • 4. Parar com a autocobrança excessiva e reaprender a valorizar o que faço.
  • 5. Sair do vale da autossabotagem e recuperar a autoestima sem subir o morro da arrogância.
  • 6. Dedicar mais tempo para família e amigos. De verdade, não da boca pra fora.
  • 7. Dedicar mais tempo para cuidar da saúde física (academia, corrida e bike) e mental (meditação, terapias, música e lazer).
  • 8. Desconectar de verdade e não sentir culpa ao estar descansando.
  • 9. Recuperar a vontade de me expressar e de criar.
  • 10. Aceitar que eu não vou ser tudo, eu não vou ser todos, eu só vou conseguir ser eu e isso é a melhor coisa que poderei ser.

É isso, às vezes a gente entra numa espiral negativa e esquecemos de quem somos. Mas nunca é tarde pra recuperar a essência. Paz!

Sobre culpa e responsabilidade

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Você pode terceirizar ou delegar um trabalho, mas não a responsabilidade.

Se não ficou como você gostaria, talvez você escolheu a pessoa errada pra executar. Ou não explicou bem o que queria.

Quem acha que a culpa é sempre do outro dificilmente vai evoluir.

Assumir a responsabilidade quando não deu certo é libertador.

PS: aproveitando a imagem deste post, a culpa não é do cachorro, ele não sabe que isso é errado, você que sabe 😛

A vida é negociação

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pessoas bebendo café
Photo by Joshua Ness on Unsplash

Muitas pessoas (incluindo um eu no passado) pensam que estudar negociação é só para a área comercial.

Com o passar do tempo percebi que a negociação está em todas as camadas da vida. Não só profissional, mas pessoal também.

Negociar não é só vender, é também comprar, apresentar um projeto, conseguir uma promoção, recuperar um cliente, definir o próximo local de férias com a família ou qual será o cardápio do happy hour da empresa.

Todo profissional que não sabe negociar está incompleto. Você não precisa ser um expert (se for, melhor), mas ter a consciência de que negociar é essencial. E talvez você saiba negociar bem, só ainda não criou essa consciência.

Porque de alguma forma, para atingir seus objetivos você precisa ter sucesso nas negociações, seja nas vendas, nas compras, nos prazos, nos projetos, nas parcerias e tudo mais.

Credibilidade é marketing

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Photo by 2Photo Pots on Unsplash

Ninguém anda em uma montanha russa se não confiar que ela não vai cair. Da mesma forma, ninguém (ou ao menos ninguém deveria) compra um produto se não confiar que ele vai chegar. Essa é a história do dia.

Estou há um tempo querendo trocar de geladeira e ontem fiz uma busca no Google. Encontrei uma com um preço fantástico com ótimas condições e em um site aparentemente super confiável.

O site da loja tinha SSL, conteúdo, descrições bem feitas dos produtos, políticas de trocas e devolução, frete grátis, várias condições de pagamento, email e telefone de contato, CNPJ visível e vários outros detalhes que em tese reforçam a credibilidade de uma loja virtual.

Tudo muito legal, mas um detalhe importante fez eu desistir da compra e, mas importante ainda, desconfiar deste site: a falta de prova social.

O site não tinha comentários ou avaliações e a loja não tinha nenhum perfil nas redes sociais. Comprar de uma loja virtual que tem zero de relacionamento com os clientes? Nem pensar!

Marketing não é só publicar conteúdo, criar um site legal e oferecer um preço imbatível. É criar conexão, narrar histórias, se relacionar com a comunidade.

Se a empresa não está disposta a se relacionar os consumidores vão desconfiar. Mostre sua cara. Ou você tem vergonha do que oferece?

PS: se você já deixou de comprar algo pelo mesmo motivo conta aí por favor, vamos trocar decepções 🙂

Você faz o que ama ou ama o que faz?

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você faz o que ama ou ama o que faz
Photo by Priscilla Du Preez on Unsplash

Você faz o que ama ou ama o que faz?

Parece apenas uma inversão de ordem. Um mero jogo de palavras. Mas tem um sutil diferença que carrega uma pesada consequência para nossas vidas.

Fazer o que você ama significa puramente escolher as atividades que te dão prazer e ignorar todo o resto. É um sonho, mas todo tipo de trabalho carrega algumas atividades que podem não ser prazerosas, como questões burocráticas, relatórios ou longas reuniões. Optar por fazer apenas o que você ama limita você nessas atividades que não são tão agradáveis, mas necessárias em uma profissão. Quando você pensa em fazer o que você ama você foca na atividade em si e esquece dos motivos pelos quais você está fazendo o que está fazendo.

Amar o que você faz tem uma pitada diferente. Exige adaptação. Quando a gente ama o nosso trabalho aguentamos mais perrengues. Entendemos que algumas longas reuniões, relatórios e atividades burocráticas são “do jogo” e vemos isso não como uma barreira, mas como um detalhe suportável, um ponto de imperfeição fundamental. Quando você ama o que você faz não importa a tarefa que você precisa executar, pois você foca em um propósito muito maior e não em uma mera atividade.

Eu usei o “você” no texto, mas na real esse é o meu ponto de vista e como eu enxergo a vida. O que você acha?